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O "Arraiá" foi bagunçado! Como foi o mês de junho no mercado financeiro

"É fácil mentir com Estatística, mas é difícil dizer a verdade sem ela.” Andrejs Dunkels


Imaginem o cenário para os novos investidores do mercado financeiro que, nestes pouco mais de dois anos enfrentaram pandemia, crise econômica global, inflação, desemprego etc. e ficam atônitos ao tentar entender como funcionam as engrenagens e mecanismos desse mercado. No que investir? Qual a forma mais segura para investir? Quais os riscos ao investir o dinheiro? e por aí vai.

Fica claro, que não basta aos Bancos investirem recursos maciços em tecnologia, e num aplicativo de fácil navegação, se o investidor fica perdido nesse cenário, e na infinidade de siglas que o mercado financeiro utiliza ao se comunicar com o ele. Isso nos mostra cada vez mais a importância da educação financeira, e de uma assessoria econômica e financeira, que atue de forma autônoma e independente, com foco no Investidor e na sua jornada.

Investir é diferente da compra de um carro, de um imóvel, de um consórcio, de uma reforma etc., onde, por anos, você não fará alguma mudança de grande amplitude no caminho, pois você está comprometido em pagar aquela aquisição. Investir requer pensar numa JORNADA em que, gradualmente, o seu patrimônio irá sendo ampliado no fator mais precioso da vida chamado Tempo.

O mês de junho nos apresentou uma mescla de altas e baixas, que estão refletindo os cenários globais de inflação, de uma guerra que, pelo jeito, ainda está longe de acabar, alta nos preços de várias mercadorias essenciais (o que o mercado financeiro gosta de chamar de commodities) e, no Brasil, ainda temos pela frente uma eleição para presidente, que se mostra extremamente polarizada e confusa.

No mercado de Renda Fixa estamos com um cenário muito a favor, em decorrência da alta da taxa de juros na Economia, porém, não podemos esquecer está alta vem acompanhada também de uma inflação alta, mas que já mostra sinais de ter at 000ingido o seu limite. Na Renda Variável, mercado com um fator de risco maior, ao mesmo tempo em que o Dólar e o Ouro tiveram desempenhos muito satisfatórios, com taxas no mês de 10,14% e 9,19%, respectivamente, a Bolsa, Fundos Imobiliários, ETFs e o mercado de criptomoedas sentiram, e muito, o cenário econômico global acima apresentado.

ECONOMIA

No ambiente econômico interno, quanto ao Emprego, o trimestre encerrado em maio de 2022 mostrou uma abertura de 981 mil vagas com carteira assinada no setor privado. Na comparação com o mesmo trimestre de 2021, 3,831 milhões de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado.

O Produto Interno Bruto (PIB) deverá atingir crescimento de 1,8% este ano e chegando a 1,3% de crescimento em 2023. Após o avanço de 1% registrado pelo produto interno bruto (PIB) no primeiro trimestre de 2022 em relação ao período imediatamente anterior, a maioria dos setores produtivos apresentou desempenho positivo também em abril e maio.

O avanço dos indicadores de atividade está em linha com a evolução positiva do mercado de trabalho, cujos dados mais recentes mostram que o ritmo de recuperação se intensificou ao longo dos últimos três meses. Esse conjunto de indicadores sugere boas perspectivas para o PIB no segundo trimestre. A projeção é de crescimento de 0,6%.

MERCADO FINANCEIRO

Vamos abaixo comentar um pouco do que ocorreu no mercado financeiro em Junho:

BOLSA DE VALORES

No mercado exterior, um compilado de fatores conspirou para gerar o pior primeiro semestre do mercado de ações norte-americano desde 1970, mas todos emanam de uma palavra: inflação.

No cenário brasileiro o Ibovespa fechou o último pregão do mês de junho (30) em queda de 1,08%, aos 98.541,95 pontos. O volume financeiro no dia foi de R$ 27,70 bilhões.

O mês de junho fecha em queda de 11,5%, sendo o pior mês desde março de 2020. Neste ano, a Bolsa brasileira acumula uma queda de 5,99%. Nos últimos 12 meses a Bolsa está em queda de 21,58%.

ETFs

BOVA11:

A cotação do BOVA11 (60 principais ações da B3 e tem 14 anos de história), fechou o mês o último dia do mês de junho com uma queda de 1,04%.

No mês, a desvalorização foi de 11,36% na carteira, e negativo em 5,75% no ano. Nos últimos 12 meses, desvalorização do ETF está em 21,31%.

IVVB11:

A cotação do IVVB11 (500 maiores empresas americanas do índice S&P) fechou o último dia do mês com queda em 0,37% aos 216,70 pontos.

No mês de junho o ETF fecha com uma alta de 1,03% e ano de 2022, porém, em 2022, a queda está acentuada em 26,18%. Nos últimos 12 meses, a desvalorização do índice está em 8,26%.

HASH11

Em quase um ano negociação, o ETF HASH11 (cesta de ativos de criptomoeda da Gestora Hashdex e que segue a performance e a alocação de um índice passivo chamado Nasdaq Crypto Index), fecha o mês de junho resumindo praticamente o impacto de tudo o que aconteceu com o mercado de criptomoedas.

No último dia útil de Junho (30), o ETF fechou com uma desvalorização de 8,18%. No mês de junho a desvalorização do ETF ficou em 37,2%. Como parâmetro, o Bitcoin registrou sua pior perda trimestral em mais de uma década. Os investidores neste ambiente perderam cerca de 58% de seu valor no segundo trimestre de 2022.

No ano de 2022 a desvalorização do ETF está em 67,30% e nos últimos 12 meses o índice também está negativo em 48,99%.

DÓLAR

No mercado do dólar, em meio a temores por uma recessão global e a tensões internas no Brasil, o dólar teve a maior alta mensal para um mês em mais de dois anos. O dólar fechou o último dia de junho com uma alta de 0,81%, cotado a R$ 5,235 na venda. No mês, a moeda americana fechou em alta de 10,14%, e no ano queda de 6,12%.

Nos últimos 12 meses o dólar está com uma desvalorização de 5,27%.

OURO

O contrato do Ouro fechou o último dia útil do mês de junho, com alta de 0,79% cotado a R$ 305,26 o grama. No mês de junho a valorização foi de 9,19%, porém, no ano de 2022, a cotação do metal nobre também está com uma queda de 6,82%.

Nos últimos 12 meses, o ouro apresenta uma valorização de 8,03%.

TESOURO DIRETO

Para o ambiente da Renda Fixa o vento está a favor. O Tesouro Selic 2025 liderou o ranking dos melhores investimentos de renda fixa no mês, com rentabilidade de 1,09%.

Segue a tabela divulgada no site Exame, com o resumo dos títulos do tesouro direto:

Que venha o mês de Julho! Conforme algumas pesquisas com economistas pode ser o momento de identificar boas oportunidades, Na Renda Fixa precisamos acompanhar o cenário prefixado (em decorrência de uma possível baixa da inflação) e indexado (buscando juros reais de 6% ou mais). No ambiente da Renda Variável há oportunidades interessantes na Bolsa de Valores de empresas muito bem geridas, com bons indicadores econômicos, e que estão com um preço muito abaixo do seu potencial de resultados.

Quer saber mais? Entre em contato com a Fluir, envie sua mensagem e agende um horário para conversarmos.


Fontes: ADVFN; ANBIMA; Banco Central; Bullion-Rates; Capital Advisor; Capitalizo; CORECON; Dica de Hoje; EQI; Exame Forbes; IBRE; Infomoney: Insper; Mais Retorno; Money Times; Itaú Investimentos, Nord Research; Sebrae; Suno Research; Tesouro Direto, XP Inc.





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