"A política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes." Winston Churchill
Tivemos uma semana bagunçada (para variar um pouco) no ambiente político e que, por consequência foi refletido nos indicadores do mercado financeiro. Internamente estamos passando por um período de alta da taxa dos juros básico da economia (com uma estimativa do mercado em fechar em 8,25% em 2021), aumento da inflação (com uma previsão de 8,69% para o final do ano), alta do dólar, rompimento no teto de gastos (se trata de uma emenda constitucional que tenta conter a gastança pública e, quando isso não é respeitado, gera risco fiscal e ainda a questão dos precatórios.
Nosso país tem uma característica muito peculiar na política, que difere dos demais, pois, por aqui, as eleições nunca acabam. De um lado, quem está na situação faz campanha política os quatro anos, esquecendo o papel de Chefe de Estado e, quem está na oposição, utiliza os quatro anos de mandato do oponente para um embate político diário.
Esta instabilidade, beneficia a velha política do centro, onde o toma lá dá cá assume as rédeas, o controle e a barganha do orçamento, e também beneficia a cultura da mídia, que se nutre desses momentos. Quem perde? Perde o cidadão que precisa de renda, emprego, de uma inflação controlada, para ter um consumo adequado e poder assim, ter a possibilidade de formar sua poupança.
E, em se tratando de seus investimentos, o que fazer para manter o foco, e não se deixar levar pelas ondas, pois, isso leva muitos investidores a perderem seus recursos, na busca incessante da "grande tacada". Na alta se compra, na baixa se vende e, no desespero, o investidor é afetado pelos vieses comportamentais, e acaba caindo em várias armadilhas do ganho fácil e perdendo ainda mais dinheiro, conforme tratamos em uma das postagens anteriores, sobre golpes e pirâmides financeiras. Clique aqui para relembrar.
AÇÕES: Se você investe em Ações e tem conhecimento dos indicadores, informações e o potencial da empresa a qual você é sócio, a regra é a mais objetiva possível: Não venda o seu papel em momentos de baixa.
Lembre que, junto com você estão todos os demais acionistas da empresa, cada um na sua proporção. Deixo algumas questões para você refletir: 1) Você é acionista de uma grande empresa 2) Você pesquisou sobre a empresa, antes de investir? 3) Se você fosse morar em um outro país e só voltasse daqui a cinco anos, você acredita que esta empresa ainda estará atuando no mercado? 4) A empresa que você possui ações é uma das líderes em seu setor de atuação? 5) Tem algum motivo pelo qual você teria que vender neste momento as suas ações?
Se você respondeu quatro SIM e um NÃO. Siga em frente e cuide das outras demais prioridades da sua vida e se realmente quiser vender suas ações mais adiante, espere um momento de altas do papel.
RENDA FIXA: Conforme as fontes consultadas abaixo, os investimentos prefixados neste momento exigem cautela. Enquanto não tivermos uma clareza política e econômica sobre os efeitos da inflação (a qual está afetando vários outros países do planeta), a ideia é manter investimentos atrelados ao CDI e/ou IPCA+ Juros reais.
Segue abaixo um quadro sobre o desempenho dos investimentos, com o fechamento de sexta.
Ficamos por aqui. Deseja receber um treinamento personalizado sobre investimentos e com direito à uma análise financeira do seu momento atual? Entre em contato com a Fluir. A primeira consultoria diagnóstica é gratuita.
Fontes: Bullion-Rates; Capitalizo; Dica de Hoje; EQI; Forbes; Infomoney: Money Times; Itaú Asset, Nord Research; XP Inc.
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