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O que mudou nos hábitos das pessoas, na relação consumo e investimento, no período da pandemia?

"Plante um pensamento, colha uma ação; plante uma ação, colha um hábito; plante um hábito, colha um caráter; plante um caráter, colha um destino." Stephen Covey


Fonte: ANBIMA

Nesta semana foi publicada a 4.ª edição do relatório da ANBIMA, sobre o Raio X do Investidor, que divulga a pesquisa sobre como a pandemia mudou os hábitos e a dinâmica na relação consumo-renda dos brasileiros e trazemos aqui um resumo dos principais pontos abordados.

Qual a amostra do perfil do público entrevistado?

O público entrevistado foi de 53% homens e 47% mulheres, na média de 41 anos, das classes A (5%), B (32%) e C (64%), onde 49% possuem o ensino médio, 28% com ensino superior e 23% com o fundamental. A renda média familiar na ordem de R$ 5.100,00.

Na distribuição geográfica da pesquisa 46% são do Sudeste, 18% Nordeste, 15% do Sul, 13% Centro-Oeste e 8% do Norte. 87% dos entrevistados trabalham e têm atividade remunerada.

O relatório da ANBIMA informa que as pesquisas foram realizadas entre os dias 17 de novembro e 17 de dezembro de 2020. Foram ouvidas 3.408 pessoas em todo o País, onde estima-se que esse perfil corresponda a 103,5 milhões de habitantes. Todas as pessoas entrevistadas têm 16 anos ou mais, das classes A, B e C, dentro do PEA População Economicamente Ativa, aposentadas ou que vivem de renda. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.

O que mudou nos hábitos de consumo do brasileiro no período da pandemia?

A maioria dos entrevistados reduziu seus gastos, devido ao período mais restrito da pandemia, com viagens, festas, bares e restaurantes e esta mudança facilitou sobra uma reserva para investir. Quanto ao principal motivo desta reserva para investir, 2,5 milhões dos entrevistados comentaram que não tinham onde gastar. 36% das pessoas entrevistadas comentaram que conseguiram economizar dinheiro em 2020, enquanto 64% não.

24% das pessoas evitaram compras desnecessárias, 19% passaram a controlar melhor o seu orçamento e 11% conseguiram guardar uma parte do salário todos os meses.

De onde virão os recursos para usufruir da sua aposentadoria?

Uma pergunta instigante neste relatório é quando o entrevistado responde de como ele espera ter recursos para viver de forma tranquila a sua aposentadoria. 48% dos entrevistados contará com o INSS (Aposentadoria Pública), 23% do salário (provavelmente esperam continuar trabalhando além da renda da aposentadoria), 18% do rendimento das aplicações financeiras, 9% da previdência privada (um mercado que ainda tem muito para se expandir no país), 3% do aluguel de imóveis, 1% da sua família (fiquei imaginando da onde vem essa expectativa rsrs) e 10% não souberam responder (esse índice foi assustador).

Para onde foi o dinheiro economizado em 2020?

Disparado, 29% dos entrevistados investiram na habitual caderneta de poupança. Os demais investimentos citados foram: Títulos Privados, Tesouro Direto, Fundos de Investimento, e Ações.

Percebemos nos resultados apresentados, que o caminho ainda é longo para a cultura de uma educação financeira, de forma ampla em nosso país, em todas as classes sociais e desde o ensino fundamental. Precisamos cada vez mais reduzir o número de endividados e aumentar o número de investidores. Trabalhoso? sim. Levará tempo? sim. Essencial? pra ontem.

Se você acessar o relatório completo da ANBIMA é só acessar aqui.

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Agora, vamos ao resumo do mercado financeiro.


RESUMO SEMANAL DO MERCADO FINANCEIRO

BOLSA DE VALORES

Numa semana em que a Bolsa foi impactada pelas notícias da inflação, política fiscal e cenário externo a Bolsa teve uma queda de 3,08% no último dia do mês com 121.800,79 pontos. Na semana o índice do Ibovespa fecha com uma queda de 2,6%.

No mês de julho, o Ibovespa fecha com uma queda de 3,94%.

No ano de 2021 traz um ganho para o Ibovespa em 2,34% e, durante os últimos 12 meses, a rentabilidade está em 18,34%.

Nesta semana o Facebook (FBOK34) divulgou que a sua receita cresceu 56% no segundo trimestre deste ano fechando em US$ 29 bilhões. Em lucro, o crescimento foi ainda mais expressivo: 101%, o que corresponde a US$ 10,4 bilhões.

ETFs

BOVA11:

A cotação do BOVA11 (60 principais ações da B3) fechou em queda no último dia de julho de queda de 3% e uma variação positiva de 2,57% neste no mês. Já no ano de 2021, o índice apresenta uma alta de 2,15% e, nos últimos 12 meses, tendo como parâmetro, a cotação em 30 de julho de 2020 a valorização está positiva em 17,95% no período.

IVVB11:

A cotação do IVVB11 (500 maiores empresas americanas do índice S&P) teve uma alta de 2,39% nesta sexta (30) cotado a 250,35 pontos.

No mês de julho, o índice fecha com uma variação positiva em 7,68% e no ano de 2021 a variação do IVVB11 foi de uma alta de 19,19%.

Nos últimos 12 meses, tendo como parâmetro, a cotação em 30 de julho de 2020 a valorização do índice está positiva em 36,3% no período.

DÓLAR

O dólar à vista fechou o último dia útil do mês de julho com uma variação positiva de 2,57% com a cotação a R$ 5,21 na venda. Com o fechamento de hoje, a moeda norte-americana fechou praticamente estável na semana em 0,02%. No mês de julho, o ganho do dólar é de 4,77%.

Neste ano o dólar apresenta uma variação de 0,40% e, nos últimos 12 meses a variação positiva de 0,99%.

EMPREGO

O Ministério da Economia divulgou na última quinta-feira (29) os dados de junho do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foram criadas 309.114 novas vagas de trabalho formal no país, número 41,1% maior do que o registrado em maio.

Já nesta última sexta (30) o IBGE apontou que a taxa de desemprego no país oscilou para 14,6% nos meses de março a maio.

A população desocupada chegou a 14,8 milhões de pessoas e se manteve estável ante o trimestre terminado em fevereiro de 2021.

FUNDOS IMOBILIÁRIOS

IFIX: o índice de referência dos Fundos de Investimentos Imobiliários, fechou a sexta (30) com leve alta de 0,18%, com 2.824,12 pontos.

Na semana e no mês de julho, as rentabilidades fecham em -0,15% e 2,51% respectivamente.

No ano de 2021 a rentabilidade do índice está negativa em 1,6% e nos últimos 12 meses o índice demonstra uma recuperação com uma rentabilidade de 3,33%.

INFLAÇÃO

A inflação ainda é um tema que está preocupando a economia, e o consenso de bancos e consultorias de empresas de análise econômica, é que os juros devem subir bem mais e bem mais rápido do que se estava imaginando.

Nesta semana que passou, dados divulgados pela FGV (Fundação Getúlio Vargas) apontaram que o IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) usado no reajuste de contratos de aluguel em todo o país variou 0,78% em julho, contra 0,6% em junho. Com o resultado, o índice acumula 15,98% no ano, e 33,83% em 12 meses.

OURO

O contrato mais líquido do Ouro fechou em alta nesta sexta-feira (30), encerrando uma nova semana de avanço para o preço do metal. A cotação do grama do Ouro fechou em R$ 303,87 com variações positivas de 1,74% no dia e 1,98% na semana. No mês de julho o Ouro fecha com uma valorização de 7,38%.

Neste ano de 2021 o Ouro ainda está em queda de 4,16% e, nos últimos 12 meses, a cotação do ouro apresenta uma variação negativa de 6,3% no período, quando o grama estava cotado em R$ 324,29.

PRATA

A cotação do grama da Prata fecha o último dia de julho com altas de 2,48% no dia e 1,17% na semana, cotada a R$ 4,2704. O mês de julho a cotação da Prata fecha com uma variação negativa de 9,16%.

No ano de 2021 a cotação da prata apresenta uma rentabilidade negativa em 4% e, nos últimos 12 meses, tendo como parâmetro, a cotação em 30 de julho de 2020 onde o grama estava cotado em R$ 3,8934 o que representa uma valorização de 9,68%.

PRODUTO INTERNO BRUTO

O PIB dos EUA cresceu a uma taxa de 6,5% ao ano no último trimestre, segundo o Departamento do Comércio norte-americano.

SELIC

O Brasil passou como que por um sonho quando, em pleno período de pandemia, fez cortes constantes e agressivos na Taxa básica da Selic chegando a um inimaginável nos 2% ao ano.

Devido à alta da inflação, o Banco Central voltou a subir a Selic, e a taxa abandonou os 2% a que chegou e foi para os 4,25% atuais. Os juros devem subir bem mais do que se estava projetado e muitos já falam numa taxa de 7% ao ano ainda para 2021 e maior que 8% ao ano em 2022.

Fontes: ANBIMA; Banco Central; Bullion-Rates; Capitalizo; CNN Business; CORECON; Dica de Hoje; Endeavor; EQI; Forbes; Infomoney; Itaú Corretora, Nord Research; Sebrae; Suno Research; Tesouro Direto, XP Inc.






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