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Open Banking: uma transformadora revolução nas relações entre Bancos e Clientes

"A tecnologia é um mecanismo de liberação de recursos. Ela pode tornar abundante o que antes era escasso." Peter Diamandis

Antes de darmos início neste fascinante tema do Open Banking (também chamado mais atualmente de Open Finance), trazemos algumas questões para você pessoa física ou jurídica refletirem:

Você sabe se o Banco onde você tem conta está cuidando de forma adequada dos seus investimentos? E se fosse permitido que os Bancos autorizados tivessem acesso às suas aplicações e, com isso, lhe oferecer investimentos bem mais rentáveis e dentro do seu perfil?

Se você está com linhas de crédito utilizadas, você sabe se as taxas que foram praticadas eram as mais viáveis na época, que o seu Banco lhe informou? E se você permitisse que os Bancos interessados em lhe conquistar, pudessem acessar suas linhas de crédito e lhe oferecer a portabilidade desta operação numa taxa muito mais viável e custos menores de operação?

Sejam bem-vindos ao mundo do Open Banking!

O QUE É UM OPEN BANKING

É o que chamamos de um Sistema Financeiro Aberto, o que possibilitará um ecossistema de competição nunca visto dos Bancos pelos Clientes, não mais pensando apenas numa conquista de conta corrente ou de uma conta investimento, mas de um portfólio de serviços que poderá ser oferecido para a seduzir esse Cliente em potencial.

Estamos em um dos sistemas financeiros mais seguros do mundo e esta segurança continuará no Open Banking, além do próprio sigilo, pois o segredo de um Banco sempre foi, é e será a Informação. A diferença é que eles terão um acesso restrito, mediante permissão e por tempo determinado. O Cliente poderá interromper a qualquer momento o consentimento dado de acesso.

Principais produtos e serviços que farão parte deste ecossistema do Open Banking: Câmbio, Investimentos, Previdência e Seguros.

O pioneiro do Open Banking foi o Reino Unido e também seguido pela Austrália.

Está dividido em quatro fases:

1ª fase: iniciou em 01/02/21 que foi a proposta de listar todos os produtos e serviços que as Instituições Financeiras fornecem. Nesta fase não ocorreu compartilhamento de dados dos Clientes.

2ª fase: começará em 15/07/21 o compartilhamento dos dados cadastrais dos Clientes para os Bancos, somente se o Cliente tiver dado o consentimento. Nesta fase estão os dados do depósito à vista, contas poupança, cartões de crédito e as operações de crédito em vigor.

3ª fase: programado para o final de 30/08/21 Definição e estrutura dos pagamentos, onde você terá um ambiente para realizar o pagamento sem ter a necessidade de acessar o app do seu Banco.

4ª fase: prevista para o final do ano ou início de 2022: Compartilhamento das operações de câmbio, investimentos, seguros e previdência privada.

O QUE OS CLIENTES PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS GANHAM COM O OPEN BANKING?

Se fosse para resumir em uma única palavra, vamos chamar de Poder.

Os Clientes ganharão empoderamento, pois, os Bancos é que irão lhes procurar para oferecer produtos e serviços quase que customizados ao perfil do cliente analisado. Os Clientes terão o comando das suas finanças como, por exemplo, autorizar a mudança dos seus investimentos para outro Banco.

O QUE OS BANCOS GANHAM COM ISSO?

Estratégias de Ataque - Bancos concorrentes

O que fazer com a coleta de dados?

O grande desafio dos Bancos será em como analisar, mensurar e atuar na coleta de dados recebida e nisso os Bancos tem um diferencial de um grande investimento em TI.

Quais modelos de negócios e interações surgirão?

Não se tem ainda uma noção clara de tudo o que poderá ocorrer quando tudo esse movimento estiver acontecendo, na prática, mas uma coisa é certa, pois, surgirão múltiplos modelos de negócios para a conquista dessa base potencial de Clientes.

Não há nada semelhante em todo o passado da relação entre Bancos e Clientes, que se possa comparar ao que está por vir. Pela primeira vez os Clientes poderão ter a possibilidade de ofertas de produtos e serviços customizadas e que atendam às suas reais necessidades. Se for para ofertas de Crédito, teremos a possibilidade de linhas pré-aprovadas bem mais em conta, e se for para Investimento, teremos a percepção de que, talvez, estávamos investindo muito mal os nossos recursos e os gerentes pouco davam atenção para isso.

Estratégias de Defesa - Seu Banco atual

Os produtos e serviços até então oferecidos estão adequados ao Cliente?

O Banco onde você possui recursos, terá agora um tempo para rever se todos os produtos e serviços que você utiliza estão adequados. Nisso os Bancos precisarão dar velocidade nesta adequação, antes que o Banco concorrente o leve embora.

Como reter um Cliente que ficou desapontado?

Temos atualmente mais de R$ 1 trilhão em caderneta de poupança e alguns trilhões em Fundos de Investimento com taxas de administração altíssimas e rentabilidades bem abaixo da média até da própria classe de fundos. Isso também pode ocorrer num Seguro de Carro ou de Vida, que o Cliente mantém fielmente no seu Banco e sempre acreditou que os prêmios eram aceitáveis, devido o seu relacionamento.

E o mais interessante disso tudo é que o melhor ainda está por vir e muitas outras inovações ocorrerão.

Vamos agora ao resumo do fechamento do mês de junho e do semestre no mercado financeiro.


RESUMO MENSAL E SEMESTRAL DO MERCADO FINANCEIRO


BOLSA DE VALORES

Com um mês de junho de muito de altos e baixos na Bolsa, muito impactada pelo ambiente político e a pauta da tributação sobre os dividendos, o Ibovespa fecha o mês de junho com uma leve alta de 0,46% e 6,54% no primeiro semestre deste ano.

Nos últimos 12 meses o Ibovespa apresenta uma variação positiva de 31,04%.

DÓLAR

O dólar à vista fechou o mês de junho com uma queda de 4,91%. No primeiro semestre de 2021, o dólar apresenta uma queda de 4,15% e, nos últimos 12 meses, a rentabilidade do dólar também está negativa em 9,1% quando o dólar estava cotado em R$ 5,4661.

FUNDOS IMOBILIÁRIOS

IFIX: o índice de referência dos Fundos de Investimentos Imobiliários, fechou o mês de junho e semestre com quedas de 2,19% e 4,02% respectivamente. Nos últimos 12 meses o índice dos Fundos Imobiliários também está negativo em 2,07%.

OURO

A cotação do grama do Ouro fechou o mês de junho com a rentabilidade negativa de 11,08%.

Neste primeiro semestre de 2021 o Ouro está finaliza com uma queda de 10,75% e, nos últimos 12 meses, a cotação do ouro apresenta uma variação negativa de 7,49% no período, quando o grama estava cotado em R$ 305,91.


Fontes: ANBIMA; Banco Central do Brasil; Bullion-Rates; Capitalizo; CNN Business; CORECON; Dica de Hoje; Endeavor; EQI; FGC; Infomoney; Itaú Corretora, Nord Research; Sebrae; Seu Dinheiro; Suno Research; Tesouro Direto, XP Inc.














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