"Nunca compare os seus bastidores com o palco de alguém." Rapha Avellar
Há vários anos faço um trabalho de formiguinha nas consultorias de pessoa física e jurídica, em salas de aula, com amigos e familiares, com o objetivo de possibilitar que um maior número de pessoas passem a gerir melhor o seu dinheiro e invistam na Bolsa de Valores, não como um especulador voraz do dinheiro rápido, mas sim como um Investidor de longo prazo e que se veja como um dos donos daquela ação comprada. Não recomendo investimento e nem dou a famosa "dica" do dia, pois todo mundo quer acertar o exato dia da baixa e o perfeito dia da alta, mas isso não existe, mesmo para àqueles que possuem os melhores sistemas de informação. Então para que serve ter que analisar uma empresa? Uma boa análise permite que você minimize o risco e tenha um bom potencial de retorno na sua decisão. O que faço sim nos meus encontros é que as pessoas saibam escolher, analisar os principais indicadores de uma empresa e consultar boas fontes do mercado para tomar uma decisão lúcida, consistente e coerente e, além de tudo, que saibam investir com Autonomia e segurança. Investir na emoção é um dos maiores erros nesse tipo de mercado.
Vamos à pauta da notícia. A B3 divulgou os resultados, com base em junho de 2020, o perfil dos investidores na Bolsa. E de cara um susto:
Mesmo tendo um acréscimo mais de 1 milhão de novos investidores nos últimos meses, o número de mulheres investidoras ainda é pífio, com uma participação de apenas 24%. Só para vocês terem um parâmetro, em 2010 a participação feminina era de 24,76%. Um dado importante é que normalmente o investimento em ações, por ser um mercado de maior risco, a tendência é que o público mais jovem tenha mais esse "apetite" para investir na Bolsa, do que as pessoas de mais idade que, em grande parte, preferem investimentos mais conservadores e tradicionais, e esse movimento tem ocorrido de forma intensa conforme percebemos no quadro abaixo:
Ao analisar o total de investidores com idade de 16 a 35 anos, chegamos a um número de 1,2 milhão de pessoas físicas na Bolsa, sendo que 275,8 mil são mulheres e a participação fica em aproximadamente 23%, ou seja, infelizmente a participação feminina é menor ainda no público mais jovem. Razões específicas? Neste momento seria puro chute, pois é necessária uma pesquisa muito mais aprofundada da B3 para compreender esta diferença.
Minha dica: mulheres procurem investir mais na Bolsa de Valores! Atualmente há um grande volume de informação e muitas fontes confiáveis para você começar a estudar, pesquisar e agir. Como ideia já pesquise algumas das fontes citadas neste post. Quer começar sua educação financeira de forma confidencial e personalizada? Pode contatar a Fluir. Lembre que a primeira consultoria diagnóstica é gratuita.
Vamos ao resumo da semana:
BOLSA
A Bolsa fechou nesta última sexta com o índice Ibovespa em 102.888,25 pontos. Na semana, a Bolsa teve uma valorização de 2,85%, porém, em 2020 o índice continua negativo em -11,03%.
Nos EUA as bolsas não tiveram grandes variações, pois foi impactada pelo novo recorde de casos diários da COVID-19. O Dow Jones fechou em queda de 0,23%, a 26.671 pontos e o índice Nasdaq cresceu 0,18%, a 10.645 pontos.
DI
No mercado de juros futuros o DI está projetado para janeiro de 2022 em 2,94% ao ano, 4,02% para 2023 e 5,49% para 2025.
EMPRESAS
Infelizmente um dado alarmante, pois mais de 522,7 mil empresas foram fechadas até a primeira quinzena de junho, segundo levantamento do IBGE, sendo que aproximadamente 204 mil dessas empresas foram somente em junho.
DÓLAR
O dólar recuperou a queda da última quinta, a qual foi a maior em duas semanas subindo 1,02%, negociado a R$ 5,38. A projeção para 2020 é fechar em R$ 5,20, R$ 5,00 para 2021 e R$ 4,85 para 2022
FUNDOS IMOBILIÁRIOS
O IFIX, o índice de referência dos Fundos de Investimentos Imobiliários – encerrou a última sexta-feira (17) aos 2.741 pontos, o que representou uma baixa de 0,066% no dia. Na mesma semana e no acumulado de 2020, o índice performou: 0,91% e -14,25%, respectivamente.
OURO
O valor do grama do Ouro atingiu o valor de R$ 308,04. Para se ter uma base, em 12 de julho de 2019 o grama estava cotado em R$ 172,89 o grama, o que representa uma valorização de 78,17% no período.
Uma ótima semana para todos.
Fontes: B3; Capital Research; CNN Business; Dica de Hoje Research; Nord Research; Yahoo Finance
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