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Saiba o que aconteceu com os investimentos no mês de setembro e as oportunidades pela frente

"Na vida, nós devemos ter raízes, e não âncoras. Raiz alimenta. Âncora imobiliza." Mário Sérgio Cortella


Antigamente, o mês de agosto era conhecido em nossa sociedade como o "mês do cachorro louco", período este em que levávamos os cães, das mais variadas raças, para tomarem a vacina da raiva, e vários fatos e lendas giram em torno deste tema.

Em setembro, tivemos o "mês do investidor louco" e, se assim fosse possível, vários investidores procurariam o SUS para tomar uma vacina da raiva. Que mês maluco foi este!

O mercado financeiro utiliza habitualmente os termos Bear Market (compreende-se como uma condição do mercado em que os preços dos papéis negociados na Bolsa estão em baixa e apresentam tendência de queda) e isso gera uma onda de pessimismo no mercado. Já, no Bull Market, o termo consiste no aumento dos preços nas cotações dos papéis negociados na Bolsa, causado por expectativas positivas do mercado, e isso gera uma onda de otimismo (às vezes exagerado) no mercado.

Portanto, os investidores ficam otimistas quando os resultados das empresas, estão sendo refletidos no preço das ações, e também com bom o andamento da economia.

Porém, no mês de setembro tivemos da alta da inflação no país, manifestações do 7 de setembro, enfrentamos uma crise hídrica, o preço dos combustíveis disparou, a tensão entre os poderes também ficou ainda mais acirrada, uma CPI que não acaba e tem sua credibilidade afetada pelo histórico dos próprios senadores que a comandam. E, para ajudar, no cenário externo, a ameaça de calote da gigante chinesa Evergrande, abalou de forma muito intensa, os mercados tanto interno como global.

Estes foram os principais "dardos inflamados" em direção aos investidores.

BOLSA

O reflexo disso tudo foi sentido na Bolsa, sendo a pior aplicação no mês de setembro. No último dia do mês (30) o Ibovespa fechou em queda de 0,11% aos 110.979 pontos. No mês de setembro a queda foi de 6,57% esta foi a pior queda desde março de 2020, período do início da pandemia.

Conforme dados da Infomoney as piores quedas foram das empresas citadas abaixo, onde podemos perceber que, das cinco piores queda, três foram de empresas do varejo:

Já, referente às maiores altas temos abaixo as empresas que se destacaram, em um mês tão difícil onde, das cinco maiores altas quatro foram do setor de proteína animal. Ou seja, conforme o setor o qual você está posicionado, você pode ter ficado muito otimista ou pessimista.

BALANÇA COMERCIAL

Nesta semana foi divulgado o resultado da balança comercial brasileira, que teve superávit de US$ 4,3 bilhões em setembro, queda de 15% pela média diária sobre o mesmo mês do ano passado, desempenho afetado por um aumento mais forte na ponta das importações do que nas exportações.

DÓLAR

Em setembro, o dólar teve uma valorização de 5,36% sendo esta, a maior valorização desde janeiro passado, e a mais forte para o mês desde 2015. No último dia do mês (30) o dólar teve uma alta de 0,36%, cotado a R$ 5,449. Já quanto à estimativa da previsão de fechamento do dólar para 2021, a mesma está em R$ 5,20 conforme o Boletim Focus.

EMPREGO

Conforme publicação da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), ela prevê que seus associados abrirão cerca de 80 mil novos postos de trabalho temporários no último trimestre de 2021. O período é marcado por datas comemorativas importantes, como o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal.

Quanto à taxa de desemprego no Brasil, caiu para 13,7% no trimestre que se encerrou em julho, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua. O país ainda soma 14,1 milhões de desempregados. A queda na taxa é explicada pelo IBGE pelo aumento no número de pessoas ocupadas, que avançou 3,6% de um trimestre móvel para outro, o equivalente a 3,1 milhões de pessoas a mais, o que leva o contingente a 89 milhões.

EMPREENDEDORISMO

No segundo quadrimestre de 2021, segundo o Boletim do Mapa de Empresas, do Ministério da Economia, o Brasil registrou um número recorde de 1,4 milhão de empresas abertas que considera série histórica iniciada em 2011. O número representa um aumento de 1,9% em relação ao quadrimestre anterior e de 26,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

FUNDO IMOBILIÁRIO

Setembro foi também um mês complicado para os fundos imobiliários. O IFIX, índice que reúne os fundos imobiliários mais negociados na B3, fechou setembro com uma rentabilidade negativa em 1,24%, sendo que já tinha tido outra queda em agosto.

No ano, a queda acumulada do IFIX é de 5,38%.

INFLAÇÃO

O boletim Focus, publicado semanalmente pelo Banco Central, fez uma revisão na projeção da inflação. A estimativa agora é que o IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo – atinja 8,45% no ano de 2021.

Já quanto ao IGP-M, na última quarta-feira foi divulgada a taxa de inflação do aluguel, medida pela FGV, que recuou 0,64% em setembro.

Com este resultado o índice acumula alta de 16% no ano e de 24,86% em 12 meses. PRODUTO INTERNO BRUTO

De acordo com o Boletim Focus, divulgado pelo Banco Central nesta semana, o Produto Interno Bruto (PIB) tem um crescimento esperado para o fim do ano em 5,04%.

RENDA FIXA

Com as altas seguidas da Taxa Selic, a Renda Fixa voltou a cair nas graças do investidor. Segundo a ANBIMA, no mês de agosto, dos R$ 50,6 bilhões captados pelo mercado, R$ 34,1 bilhões migraram para a Renda Fixa.

SELIC

Nesta última terça-feira (28) o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a ata de sua 241ª reunião, na qual elevou a Selic, taxa básica de juros, de 5,25% para 6,25% ao ano.

A taxa da Selic teve sua projeção mantida em 8,25% ao ano para o fim de 2021.


FONTES: ANBIMA; CNN Business; Dica de Hoje; EQI; Infomoney; Suno Research




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