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Sua Empresa vai fazer um empréstimo? Cinco pontos de atenção para evitar as armadilhas dos Bancos

"Risco vem de você não saber o que está fazendo. Controle o seu dinheiro." Warren Buffet

Sua empresa está prestes a tomar um empréstimo ou um financiamento? Vamos conversar então sobre cinco pontos de atenção, que a sua empresa e a equipe responsável pela área financeira dela deve evitar, para assim se prevenir de grandes dores de cabeça no futuro.

O uso de empréstimos e financiamentos, por parte das empresas, é um procedimento habitual junto aos Bancos para que a empresa assim possa captar recursos do mercado e investir este recurso em seu negócio buscando, com isso, alavancar seus estoques, equilibrar melhor o seu caixa e também alavancar suas vendas.

Primeiro vamos explicar uma diferença entre empréstimos e financiamentos. É chamado de empréstimo todo o recurso tomado junto aos Bancos, em que não há uma garantia real de contrapartida na operação, por exemplo, cheque especial ou um capital de giro.

Já a palavra Financiamento está condicionada à uma garantia de algum bem, em contrapartida ao recurso que está sendo tomado, por exemplo uma conta garantida, desconto de duplicatas, antecipação de recebíveis, ou financiamentos de veículos ou máquinas e equipamentos.

As dicas a seguir serão importantes ANTES de você assinar ou dar um de acordo a qualquer contrato bancário.

1) Tenha, avalie e analise o seu Fluxo de Caixa

Este é o primeiro ponto de atenção que todo proprietário de empresa, ou sua equipe financeira, devem estar atentos no momento de contratar uma operação bancária. O seu fluxo de caixa está com uma projeção de quantos meses? Você faz habitualmente o previsto e realizado, para verificar o andamento das projeções feitas? Qual o valor da prestação que a empresa pode assumir?

Se a resposta foi negativa para estas perguntas, então, primeiro de tudo, faça o seu fluxo de caixa, com pelo menos uma projeção dos próximos três meses para compreender o quanto a sua empresa pode assumir de parcelas, somadas aos compromissos que ela já possui habitualmente.

Com isso você pode evitar gastar um juros a mais sem necessidade, ao tomar toda a linha de crédito que o Banco está oferecendo, e aí ficar com sobra de caixa sem necessidade. Esta é uma experiência ruim, pois pode fazer com que a empresa esteja pagando um juros elevado de algo ela não precisava. Então a dica para este item é: faça o seu fluxo de caixa.

2) NEGOCIE: produto de banco é dinheiro


Esta segunda dica é para te alertar do seguinte: todo banco tem uma prática de taxa mínima e máxima, conforme o perfil do seu score e o acordo comercial que for realizado. Se o empreendedor não sabe o quanto está sendo cobrado de taxa no mercado, para a operação que está contratando, ele pode correr o risco de estar contratando o recurso, por uma taxa de juros bem mais elevada que a praticada no mercado.

Vá e negocie junto ao seu Banco, como se você não estivesse precisando do recurso (mesmo que você esteja com urgência dele). É importante para o Banco perceber que você está ainda pesquisando as taxas e verificando se vai mesmo tomar aquele recurso ou não.

Como todo Gerente tem meta, provavelmente ele fará um esforço maior, para reduzir a taxa e fazer a operação com a sua empresa.

3) Você sabe qual o valor que a sua Empresa precisa?

Esta é uma outra dúvida que, dentro da minha experiência profissional, fazendo várias visitas a empresas de pequeno e médio porte, percebo que normalmente os empreendedores têm dificuldade de responder.

Mesmo que uma empresa tenha um fluxo de caixa, é importante compreender a real necessidade de recurso que será tomado, e por qual o prazo.

Quanto maior o prazo de uma operação, maior o montante de juros que irá impactar a gestão financeira do seu negócio, pois, no início, é saldo no caixa, depois vem a conta.

Dica: contrate o que você precisa e não o que o Banco te oferece.

4) Para qual objetivo a Empresa necessita desse recurso?

Há uma confusão grande no mercado quanto a palavra Capital de Giro. O Capital de Giro é um tipo de operação que tem uma relação muito direta com o ativo circulante da empresa, ou seja, quando uma empresa toma um capital de giro este recurso tem como proposta ser utilizado para gerir melhor o caixa da empresa ou fazer aquisição de estoques.

Se a operação envolvida for de um financiamento de máquina ou equipamento, ou mesmo de um veículo, esta operação será para o seu imobilizado e não para o giro.

5) Você pesquisou os bancos concorrentes?

Conforme o credit score que o comportamento da sua empresa tem junto ao mercado, entenda que os Bancos concorrentes também terão muito interesse em lhe emprestar recursos ou financiar algum bem que sua empresa está necessitando.

Para isso é importante que, mesmo que você tenha conta há um bom tempo em determinado Banco, nada impede que você entre em contato com os Bancos concorrentes para saber se eles têm interesse em realizar esta operação para a sua empresa e a qual taxa estará sendo negociada.

Com isso, mesmo que você acabe não fechando com aquele Banco que ganhou na taxa você terá força para negociar com o Gerente do seu Banco habitual, para ver o que pode ser feito paga ganhar a operação.

Quer saber quanto o seu Banco e seus concorrentes estão cobrando de taxa nas linhas de crédito? Consulte este link do Banco Central, que semanalmente é atualizado.

Vale o reforço final: mesmo que sua empresa esteja precisando de recursos, lembre que o produto e estoque nas "prateleiras" de um Banco se chama DINHEIRO, logo, ele tem também muito interesse em ganhar do seu concorrente.

Quer maiores informações, uma consultoria ou um treinamento específico para a área financeira da sua empresa? Entre em contato conosco. A primeira consultoria diagnóstica é gratuita.

Agora vamos ao resumo semanal do mercado financeiro.

RESUMO SEMANAL DO MERCADO FINANCEIRO

BOLSA DE VALORES

Em dia instável, o índice Ibovespa fechou em queda, nesta sexta (25) de 1,74% a 127.255,61 pontos. Na semana, o índice também fecha negativo em 0,9%. No mês de junho, indicador acumula uma leve alta de 0,82%. O volume financeiro do dia totalizou R$ 37,09 bilhões.

No ano de 2021 o Ibovespa apresenta uma rentabilidade de 6,92% e nos últimos 12 meses o Ibovespa apresenta uma variação positiva de 35,62%.

DI

No movimento da semana observado nas taxas de juros DI, o DI para jan/22 subiu para 5,665% a.a., o DI para jan/23 teve um avanço para 7,14%a.a., o DI para jan/24 para 7,728%a.a. e o DI para jan/25 fechou estável à uma taxa de 8,14%a.a.

DÓLAR

O dólar à vista fechou a semana novamente em queda, mas na sexta (25) fechando com alta de 0,67% cotado a R$ 4,938 para venda, com uma queda de 0,82% no dia. Na semana a queda foi de 3,61% e no mês de junho está negativo em 5,49%.

No ano de 2021, o dólar apresenta uma queda de 5,49% e, nos últimos 12 meses, a rentabilidade do dólar está negativa em 7,23% quando o dólar estava cotado em R$ 5,323.

FUNDOS IMOBILIÁRIOS

IFIX: o índice de referência dos Fundos de Investimentos Imobiliários, fechou esta sexta-feira (25) com queda de 2,34%, fechando o dia aos 2.725,08 pontos. Na semana, o IFIX fecha com queda de 3,14% e no mês de junho também negativo em 3,24%.

No ano de 2021 o índice apresenta queda de 5,05%, e -2,34% nos últimos 12 meses.

OURO

A cotação do grama do Ouro fecha mais uma semana em queda, mas com leve alta nesta sexta (25) de 0,72% cotado a R$ 282,55. Na semana a queda foi de 2,19%. No mês de junho a rentabilidade também está negativa em 11,63%.

Neste ano de 2021 o Ouro está apresenta uma queda de 10,88% e, nos últimos 12 meses, a cotação do ouro apresenta uma variação negativa de 7,07% no período, quando o grama estava cotado em R$ 304,06.

Fontes: Bullion-Rates; Capitalizo; CNN Business; CORECON; Dica de Hoje; Endeavor; EQI; GC; Infomoney; Itaú Corretora, Nord Research; Sebrae; Suno Research; XP Inc.




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